domingo, 30 de outubro de 2016

Zodiac

O Libriano se acha o cavaleiro do Zodíaco! Diz que tem a necessidade de ajudar os outros e de combater as injustiças, mas só pensa em alimentar o próprio Ego e para conseguir dormir à noite e de consciência tranquila, sabendo que ninguém desconfia do canalha que realmente é. Adora encher o saco dos outros signos com conversas sobre moral e ética, ainda que não tenha qualquer credibilidade para o fazer. Demora eternidades para tomar a merda de uma decisão, não sabe o que quer e é um influenciável, que se desculpa dizendo que não quer ofender ninguém!

É um deslumbrado materialista da pior espécie! Sempre cobiçando jóias caras, viagens para a Polinésia Francesa, roupa de grife, comida Gourmet… É cheio de frescuras e de perfuminhos. É o signo mais Gay do Zodíaco. É um fútil que só quer vida boa e cara mas fica chorando pelos pobrezinhos… É um hipócrita! É capaz de viver rodeado de luxo e gastar rios de dinheiro em roupa, mas se um sem-abrigo lhe vier pedir comida, manda-o ir trabalhar! E ainda fica pregando em favor dos injustiçados! Ele não se enxerga mesmo!

O Libriano é um “fazedor de média”, quer ser politicamente correto e equilibrado, e se acha muito idealista, mas não passa de um engomadinho metido, vaidoso e dependente. Ele é sedento pela aprovação alheia, é um lambe-cus, faz tudo pra agradar. Quer pagar pau pra intelectual e falar acerca de Arte e Literatura, mas não passa de um ignorante desinformado! Essa mania de superioridade intelectual mete nojo! É um falso e um ambicioso, que nunca mostra sua verdadeira cara. Tem sempre segundas intenções com os outros signos, e nunca se sabe se é para se dar bem ou ferrá-los. 
(Esse texto foi copiado de uma página na internet)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Para as filhas com amor

 Os momentos deslizam pelas páginas da vida e vão contando histórias. Tuas, nossas. Os cachos louros balançando ao vento, tu corrias atrás das borboletas no jardim. Um dia, uma flor morena nasceu e juntou-se a nós em meus canteiros. E éramos três, assim. Foram imensos janeiros de inesquecíveis verões e abraços julinos quentes entre plumas a voar dos travesseiros e o drama de acordar pelas manhãs. 
Parecia que era ontem e passou-se uma vida. Teus cachos escureceram, mas ainda te recordo loura e abraço-te na distância olhando a morena que dorme entre as almofadas e um gato que ronrona. A saudade não é triste, é a ausência de tudo o que deixou de ser enquanto a gente existe...

domingo, 23 de outubro de 2016

Barra que já fostes linda


Saudades da velha Barra
com seus imensos canais
cortando toda a planice
que hoje já não existe
nem sequer os manguezais


Aquelas dunas de areia
branquinhas de dar na vista
se foram, viraram pistas
de alta velocidade
saudade que doi, saudade!


Por conta da arquitetura
deformaram a  formosura
de minha querida Barra
com seus prédios de cimento
tornando tudo cinzento
progresso imposto na marra 


Velha Barra tijucana
mar dos meus encantamentos
quebrando a areia branca
quem te suja, não se manca
nem sabe que já não és
água que banha meus pés
ainda que por momentos


Embora tu seja ainda
Barra velha, Barra linda
reduto de pescador

Velha Barra, meu amor!



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Memórias que a vida conta...



Guardava umas lembranças antigas e amareladas, de menina; como a avó no velho piano, a mãe na cozinha preparando bolinhos, ou o pai na velha cadeira de balanço lendo o jornal enquanto Dick, o velho viralatas cego de um olho, cochilava ao lado. Não que não houvessem memórias recentes e toda uma história a ser contada, tantos enredos anelados que... Ela nada diz, nada sabe, apenas seu olhar vagueia numa tela nua. Dizem as más línguas que o marido fugiu com a bilheteira morena da estação de trens, nisso já se vão muitos anos, e que o único filho, cedo, deus levou. Desde então, ela pintou a vida de branco. Desses brancos de anúncio de sabão em pó misturado com alvejante. E do outro lado dessa cortina, o desenrolar de uma vida de noventa e dois anos é como um roteiro apagado, em um filme antigo e sem cor...


sábado, 15 de outubro de 2016

Bom dia!


Sobre UFC - Eu gostaria de entender porque os homens gostam de se "pegar" na porrada? Coisa insana! Os animais só se engalfinham em casos de invasão de território, mas os homens... por pouco ou nada... Fetiche ou anomalia cerebral?





quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Paz na terra



Para que haja PAZ na TERRA,  é preciso que 'hajam' HOMENS  de boa vontade!
Jesus Cristo morreu foi de desgosto, ao concluir que a humanidade não valia a sua vinda, nem a sua vida, já que os reis permanecem em seus tronos e ao povo é arrancado-lhes o tributo à chicotadas!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sobre violência

É preciso que toda mulher se valorize, se respeite. Sei de muitas que sofrem todo tipo de abuso, mas continuam dormindo com o inimigo. Cabe a cada uma de nós não permitir a primeira ofensa, o primeiro sôco; assim como escolher o parceiro pelo histórico (todos tem um). Não podemos medir forças físicas com os homens, mas podemos optar por viver com um troglodita ou não...
É preciso também que  antes de fazer uma queixa, uma denúncia, a mulher pare e pense. Apanhou sem motivo, ou o homem só se defendeu? Quem agrediu primeiro? Então deixe de se fazer de vítima e de mi mi mi, porque se partir para a briga com um homem, tem que saber apanhar como um... 
E tá dito!



sábado, 1 de outubro de 2016

Povo marcado

Numa tarde fria, de chuva fina (porque a Barra tá mais pra penico de São Pedro nessa primavera), o homem chega e pergunta se ainda falta muito pra chegar no Barrashopping.
-Falta, moço. Pega o BRT ai em frente que ele lhes deixa lá. Vou à pé mesmo, ele diz e me conta que está vindo 'à pé' desde a Tijuquinha. Tijuquinha, pra quem não sabe, é longe pra dedéu, fica nos confins do mundo do outro lado do canal e tem que atravessar a ponte. (Aliás, qualquer distância na Barra é longe pra cacete. 'Qualquer' distância no Rio é 'logo ali' de baiano, ou seja é lá no raio que os parta, no cú do judas, ou mais além)! Está indo a uma entrevista de emprego na praça de alimentação e não tinha um vintém para a condução. Que está arrependido de ter vindo do nordeste. Falou que as pessoas da cidade grande são desumanas; não se apiedam, não são capazes de estender a mão.

Bem, ele sabe que não está de todo certo, mas também não está de todo errado...

Uma mão estendida vale mais que uma prece fingida.